Durante a permanência no hospital, a imobilidade no leito é desnecessária. O paciente é posicionado com a cabeceira da cama levemente elevada e através de movimentos lentos é permitindo que altere seu posicionamento. As pernas devem ser vagarosamente movimentadas, juntamente com tornozelos e pés, de modo a favorecer a circulação sanguínea. Normalmente, no dia seguinte ao da operação, o paciente será autorizado a caminhar pelo quarto do hospital (AMARAL, 2009).

Logo após o término da cirurgia, a cabeça do paciente é envolta por um capacete de gase e são colocados os drenos de sucção, normalmente retirados por volta do segundo dia após a intervenção (AMARAL, 2009). Edemas, insensibilidade na região operada, equimoses e hematomas podem durar algumas semanas. O paciente pode referir dor e sensação de pressão de intensidade moderada, porém de fácil controle com medicação analgésica e anti-inflamatória prescrita pelo cirurgião (DAHER, 2009).

Após cerca de uma semana do ato cirúrgico a maioria dos hematomas já reduziram e o edema está controlado. A face permanece envolta por adesivos e faixas compressivas, que normalmente só são inteiramente retiradas por volta do 20º dia de pós-operatório. A maioria dos pontos de sutura é retirada, entre o 15º e 21º dia após a cirurgia (DAHER, 2009).

Alguns dias após a cirurgia, o paciente fará uso de uma faixa elástica compressiva, que deverá ser usada por cerca de dois meses após a intervenção, a depender da conduta individual de cada cirurgião. No início, a faixa será removida apenas para higiene pessoal. Após 30 dias, poderá ser retirada à noite, para dormir (AMARAL, 2009).

Durante as primeiras semanas de pós-operatório, o paciente não deve realizar esforços físicos, pois existe o risco de abertura das suturas. Depois desse tempo, gradualmente, o paciente vai voltando à sua vida normal, e os esforços podem tornar a fazer parte da sua rotina. A depender da conduta adotada pelo cirurgião, as atividades sociais e esportivas estarão liberadas em torno do 20º ao 30º dia do pós-operatório. O resultado definitivo só poderá ser observado a partir do terceiro mês após a cirurgia (DAHER, 2009).